segunda-feira, novembro 11, 2013

Cidade perdida!

imagem Clima tempo


Uma cidade perdida no meio da imensidão,
todos viviam sua vida, sem muita inovação.
Cada dia que passava tudo seguia igual
na vida de cada um e da cidade  em geral.
Airton ia na escola e aprendia a lição,
para tirar nota boa e ser um menino legal.
A professora Alice prepara sempre, é normal,
a lição de todo o dia pra formar um cidadão.
- Meninos tenham cuidado, não joguem lixo no chão,
lixo só no cestinho aqui na sala de aula
e em todo lugar afinal.
Airton assim fazia enquanto estava na escola,
mas na rua não fazia, pois ninguém lhe dava bola.
Não queria que o chamassem de menino bobalhão.
O tempo passou de mansinho, afinal o tempo só passa,
e nós seguimos cruzando todos  tempos que virão.
A cidade assim perdida no meio da imensidão,
não sentia que o tempo passava ou bem ou mal.
E gente que vinha andando e comia um caramelo,
jogava o papel na calçada como sempre coisa e tal.
O motorista dizia:
- Não posso sujar meu carro, assim tão belo!
- Afinal não sou eu quem varre!
- Depois passa o caminhão.
Assim o lixo cresceu ninguém sabe ninguém viu,
não falou nem reagiu  ao crescimento gradual.
Como sapo em água aquecendo,
seguem felizes, é normal.
E a cidade foi mudando,
o lixo se amontoando como coisa usual.
-  Eu não fui! 
- Sempre retiro meu lixo no dia habitual..
- O lixeiro não recolheu.
-  Este trabalho não é meu!
O céu se entristeceu, foi fechando ficando gris.
Caiu gota, meia gota, gota e meia, um montão!
A chuva caiu, caiu, ninguém sabe ninguém viu,
carregou todo lixo pra beira do ribeirão.
A boca de lobo aos poucos, o lixo ia fechando,
tapou toda de repente, como num passe de magia
com o papel de um caramelo, que a água da chuva trazia .
E a cidade, perdida na imensidão,
está hoje conhecida como a cidade fatal
aquela da inundação!
Não restou nenhuma casa que tivesse salvação,
Todos perderam sua paz vitimas da acomodação!







sexta-feira, julho 05, 2013

O mosquito



Havia um mosquito expedicionário
que pensou conquistar um coração solitário,              
zunia noite e dia afinando o zunidão,
na orelha dorminhoca e no ouvido dormilão,
este desesperado mosquito estrafalário!


sábado, maio 25, 2013

La casa

Vinicius de Moraes
Versión creativa: IsiCaruso





Era una casa muy divertida
no había techo, desprotegida.

Nadie podía en ella entrar
no habia piso para pisar.

Cerrar la puerta, no había apuro
porque en la casa no había muro.

Nadie podía hacer pipí
porque pelela no había allí.

Estaba hecha de pororó,
vino un ratón  y se la comió.

Estaba hecha de pororó,

nadie jamás se la encontró.



sexta-feira, abril 12, 2013

Texto da minha neta Gabriela


                                               

  A bailarina desengonçada
Rinalda era uma mulher que adorava dançar qualquer tipo de dança, principalmente ballet.
Para realizar seu sonho comprou: uma sapatilha de ponta, tutu e uma malha cor de rosa bem chamativa. Treinou muito nas primeiras vezes ela se achou maravilhosa, perfeita, a bailarina mais linda do mundo. Anunciou para toda a cidade que a bailarina melhor do mundo ia se apresentar  na rua das Flores casa 346, dia 9/08/1999, todos ficaram ansiosíssimos para ver a bailarina.
Chegando no dia ela ansiosíssima para se apresentar deu uma espiadinha na plateia e viu que estava lotada, arrumou seu cabelo com um coque bem bonito, botou sua maquiagem cor de rosa choque, seu colante de cor rosa que dava para ver de longe, sua saia vermelha  e sua sapatilha de ponta com lantejoulas.
Estava que uma maravilha para ela estava perfeita toda, toda se achando que ia se apresentar, começou a treinar e treinar não parava mais.
Chegando o momento de ela se apresentar  ligou sua musica do lago dos cisnes. E se posicionou no palco abriu as cortinas meu Deus que horror as pessoas começaram a rir, riram, riram mais riram muito, coitadinha achava que eles estavam gostando dançou toda desengonçada, e as pessoas rindo. Quando  acabou a apresentação as pessoas rindo e ficaram esperando a bailarina entrar, porque acharam que era só uma brincadeira, ela saiu bem feliz que as pessoas tinham gostada passou a vida toda dizendo:
EU SOU A MELHOR BAILARINA DO MUNDO.
 Gabriela P. Caruso B.

sexta-feira, março 15, 2013

Amarelinha / Rayuela



Amarelinha
Atirou a pedrinha queria voar bem alto e alcançar o céu.
Atirou uma, duas, muitas vezes,  quando abriu os olhos pousou suave em sua nuvem de sonhos. Renasceu! 
Rayuela
Jugaba la piedrita, quería volar muy alto y tocar el cielo!
Jugó una, dos, muchas veces, cuando abrió los ojos  posó suave en su nube de ensueños. Revivió!

IsiCaruso

Imagem de :Daniel Pito Campos
Ilustrador de Córdoba.


sábado, janeiro 05, 2013

Doces ou carvão? Lenda da Befana!



A lenda: 

Segundo uma história popular, os Reis magos dirigiam-se a Belém para levar os presentes à Jesus, mas não conseguiam encontrar o caminho. Na estrada encontram uma velhinha e pediram informações para ela. Agradecidos pela ajuda, os Reis convidaram a senhora para acompanhá-los, mas ela não foi. Depois, arrependida, preparou um cesto de doces e foi procurar os Reis e o menino Jesus, mas não os encontrou. Na esperança de encontrar o pequeno Jesus, ela foi distribuindo doces em todas as casas onde encontrava uma criança. Desde então, gira o mundo dando presentes para as crianças.

Hoje em dia:

Befana, na Itália é uma festa para as crianças que deixam suas meias presas na chaminé ou na janela para a passagem da Boa Bruxa leva laranjas, nozes, pequenos doces caseiros e carvão.
Quem se portou bem durante o ano que passou recebe doces, bombons.
O carvão é sempre dado àquelas crianças que desobedecem aos pais.  
Hoje, o carvão dado é de açúcar com a forma de carvão, porém continua a ser carvão, demonstrando que a tradição da Befana não é só uma festa que se dá doces etc., mas é também uma maneira de educar as crianças.